Banksy e a arte que se destrói

 

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“Menina com um balão”, de Banksy

A obra “Menina com um balão“, de Banksy, que já havia sido proclamada como sendo a mais amada  pelo povo inglês, acaba de sofrer uma das mais insólitas jogadas de marketing do planeta: logo após sua aquisição, em um leilão da Sotheby’s londrina, por uma valor de US$ 1,4 milhão, a obra se autodestruiu, sendo triturada por um dispositivo instalado em sua moldura.

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“Menina com um balão” sendo destruída.

Mas quem é Banksy?

Trata-se de um artista de rua, nascido em Bristol/Inglaterra, em 1974, especializado em trabalhos em estêncil, talvez o mais importante artista inglês vivo.

Além de artista grafiteiro, Banksy é ativista político e diretor de cinema.

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“A menina e o soldado”, de Banksy

Seu primeiro filme, ‘Exit Through the Gift Shop’, teve sua estreia no Festival de Filmes de Sundance/USA, tendo sido oficialmente lançado no Reino Unido em março de 2010, e em janeiro de 2011 foi nomeado para o Oscar de Melhor Documentário.

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“A arte está no ar”, de Banksy

Suas obras costumam ser carregadas de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, o que provoca identificação com o público que as observa.

Banksy não vende seus trabalhos diretamente ou em galerias, mas  leiloeiros de arte costumam vender alguns de seus grafites nos locais em que foram feitos e deixam o problema de como remover o desenho nas mãos dos compradores.

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“Les misérables”, de Banksy

Durante o mês de outubro de 2013 Banksy esteve em Nova Iorque e realizou uma série de trabalhos pelas ruas da cidade. Todas as suas intervenções foram divulgadas em um site e acabaram atraindo a atenção de moradores e turistas.

Em dezembro de 2015,  no campo de refugiados de Calais/França, Banksy expôs a obra “Filho de um imigrante sírio“, com o rosto de Steve Jobs, fundador da Apple.

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“Filho de um imigrante sírio”, de Banksy

Quanto à sua identidade, não se sabe ao certo… Quem sabe, mais uma jogada de marketing?

 Autor: Catherine Beltrão

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