Praia de Ipanema há mais de 60 anos, segundo Edith Blin

Para os que a conheceram nos meados do século passado, a praia de Ipanema mudou demais. Demais mesmo. Já quase não cabe nas lembranças de quem, como eu, frequentava suas areias limpas, suas águas espumantes, seu espaço para a tranquilidade… Havia dunas. Muitas dunas. Abraçando as dunas, um cobertor verde de vegetação

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“Paris!”

“Paris!” não é só uma obra de arte. A meu ver, é uma obra-prima.   Edith Blin (1891-1983) pintou “Paris!” em 1944. Sobre esta obra, disse Edith: ” Essa cabeça é o fruto de meu contentamento no dia da libertação da capital da minha França. Procurei, na expressão, colocar nos

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Misabel Pedroza, a imperatriz do folclore brasileiro

Misabel Pedroza (1927-2005) foi, sem dúvida alguma, uma das maiores defensoras, preservadoras e divulgadoras do folclore brasileiro. Talvez a maior. Desde 1949, Misabel Pedroza estudou o folclore do Brasil, documentando suas manifestações em trabalhos de pintura, gravura em metal, xilogravuras e esculturas. Como pintora naive, foi reconhecida nacional e internacionalmente, tendo sido

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Palhaço, pelúcia e bonecas… não precisa ser Natal.

O clima de Natal nos remete à infância. Nestes dias é quase impossível não nos lembrarmos de como eram os natais de quando éramos crianças. De quando ainda acreditávamos na existência deste personagem balofo, de roupas vermelhas, botas e cinto pretos e longa barba branca. De quando a ansiedade não cabia

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Wambach, o pintor andarilho

Georges Wambach (1901-1965), nasceu na Antuérpia/Bélgica e morreu no Rio de Janeiro. Quem lhe deu o cognome de “andarilho da pintura” foi o  crítico José Roberto Teixeira Leite, com certeza pelo fato de que Wambach viajava pelo Brasil afora, com cavalete, paleta, tintas e pincéis na mochila, registrando em pequenos álbuns uma grande

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As flores de Edith

O que faz uma flor encantar um artista? Na verdade, as flores encantam qualquer pessoa, seja artista ou não, seja poeta ou não. A beleza, a cor, o perfume, a forma, tudo se funde e, como se fosse uma mágica, se transforma em um pedaço de nossa alma, que queremos

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Edith Blin e a Resistência Francesa

Edith Blin nasceu em 22 de julho de 1891, na cidadezinha de Pontorson, na região francesa da Normandia. Essa cidade fica bem em frente ao Mont Saint-Michel, um dos ícones franceses mais conhecidos do mundo, junto à Tour Eiffel. Se todos os que visitaram o Mont Saint-Michel não conseguem mais esquecê-lo

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Píndaro, uma tatuagem na alma

Píndaro Castelo Branco nasceu no Piauí, em 1930. Sobre sua pintura, escreveu o crítico Antônio Bento, nos anos 60: “Reflete sua visão pessimista ou dramática do homem e da própria sociedade, cujos conflitos ou angústias são agora o tema principal de sua pintura expressionista”. Conheci a pintura do Píndaro na

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De como “o pintor andarilho” fez nascer “a pintora da alma”

Georges Wambach (1901-1965), nasceu na Antuérpia/Bélgica e morreu no Rio de Janeiro. Chamado de “andarilho da pintura” pelo crítico José Roberto Teixeira Leite, Wambach viajou pelo Brasil afora, com cavalete, paleta, tintas e pincéis na mochila, registrando em pequenos álbuns uma grande variedade de locais desse imenso e belíssimo Brasil. Edith

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Os 129 retratos

Edith Blin (1891-1983), artista plástica, nasceu em Pontorson, França e morreu no Rio de Janeiro. Autodidata, começou a pintar nos anos 40, já no Brasil, motivada pela necessidade interior de expressar o sofrimento de seu povo ante os horrores da Segunda Guerra Mundial. O tema Retrato acompanhou Edith em suas

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