Era uma vez o impressionismo de Renoir

A luz da manhã, o movimento da vida acontecendo, as cores desabrochando, tudo me fez pensar que hoje é dia de falar sobre o Impressionismo. Mais especificamente, sobre o impressionismo de Renoir: “Numa manhã um de nós já não tinha preto, e assim nasceu o Impressionismo“. Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) passou

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A bailarina azul

Katia, a menina que tinha uma avó pintora que se chamava Edith, costumava sonhar acordada. Sonhava com quase tudo que a avó pintava: sonhava com ursos, palhaços, flores, praias e… bailarinas. Um dia, Katia sonhou com uma bailarina azul. Não, não era uma bailarina vestida de azul. Era uma bailarina azul

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O Jardim de Dentro e o Jardim de Fora

Como pode isso, vovó? Não entendi… Jardim de Dentro? Jardim de Fora? Vou explicar. Primeiro você tem que acreditar que já fui criança um dia. Igualzinha a você. Sei que é difícil, mas faça um esforcinho… Bem, tudo começou com o Jardim de Dentro. Eu já lhe contei que sua tataravó

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Os sessenta anos de um urso e de um palhaço

Era uma vez um ursinho preto. De pelúcia. E também era uma vez um palhaço. De pano, listrado de vermelho e branco.  Eles se encontraram na casa de uma menina. Ela tinha seis anos. Seu nome era Katia.  Katia adorava brincar com eles. O ursinho preto e o palhacinho vermelho

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O sertanejo é, antes de tudo, um forte

Euclides da Cunha escreveu uma das frases ícones da literatura brasileira: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte.” A obra literária “Os Sertões“, de Euclides da Cunha, é considerada uma das três grandes epopeias da língua portuguesa, podendo ser comparada à “Ilíada“, assim como “Os Lusíadas” podem ser comparados

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Sangue, tempo e aquarelas

Minha família veio de longe. De terras brumosas e brumas uivantes. E de tempos em tempos, a saudade costuma ganhar peso. Nessas horas, recorre-se a fotos antigas, a objetos que teimam não apodrecer… e que justificam nossas lembranças. Como algumas das aquarelas de Wambach. Georges Wambach (1902-1965), grande aquarelista nascido em

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Retratos de uma velha senhora

A velha senhora se chama Marie Pivert Blin. A velha senhora é mãe de Edith Blin. A velha senhora também era conhecida como a “Bonne Maman“. Minha bisavó. Não cheguei a conhecê-la. Nossos caminhos se cruzaram, mas em planos diferentes. Ela partiu em dezembro de 1947 e eu cheguei alguns meses

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Kokoschka e Soutine, a manifestação do expressionismo dilacerado

Desde os meus primeiros anos, convivi com livros e imagens de obras de arte. Mas não eram só  obras de Monet, Renoir ou Degas, expoentes do impressionismo bucólico ou dançante. Sem fazer trocadilhos, o que me impressionava mesmo eram as imagens fortes e dilacerantes de Kokoschka e Soutine, grandes nomes do expressionismo.

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De Guignard a Tunga passando por Lea e Gerardo

Um dia, em 1940, Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) pintou a obra “As Gêmeas“, retratando as irmãs Léa e Maura, filhas do senador Barros Carvalho. Em 2002, em Nova Friburgo/RJ, por ocasião do depoimento do poeta Gerardo Mello Mourão, iniciando a série “Encontros com Guignard“, um pedaço vivo da história

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As mulheres de Picasso

No dia em que é inaugurada a exposição  “Picasso: mão erudita, olho selvagem” no Instituto Tomie Ohtake  em São Paulo, vale fazer um registro sobre as mulheres de Picasso que, com certeza, nortearam sua vida amorosa e, consequentemente, sua arte. Pablo Picasso (1881-1973) tinha 23 anos quando conheceu Fernande Olivier na cidade

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