A dança da lua vermelha

Naquela tarde, tinha acabado de chover. Agora, o Sol despontava atrás da última nuvem, trazendo um arco-íris a tiracolo. E lá estavam elas, Edith e Katia, avó e neta, observando o céu. E a paisagem. Que céu! E que paisagem! Não bastasse o arco-íris colorindo um pedaço do céu, havia 

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Cecília, a bailarina que não gostava de sol

1957. Katia, a menina, com nove anos. Edith, a avó da menina, tendo passado dos sessenta. E quem se importava com essa diferença de idade? As duas liam juntas todos os dias. As duas também  conversavam todos os dias. – Vó, eu queria ser bailarina!, disse Katia, naquela tarde de

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Julieta

As duas estavam na varanda. Avó e neta. Edith e Katia. As duas com um livro na mão. O som de uma música vinha da sala. Na vitrola, o disco de vinil tocava “Romeu e Julieta“, de Sergei Prokofiev. – Que música bonita, vó! Dá até vontade de sair dançando…

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Isadora

Como sempre faziam na maior parte dos finais de tarde, Katia e sua avó Edith, recostadas respectivamente no sofá e na poltrona bergère da sala, repetiam seus rituais de leitura: livros de pintura para a avó, livros de balé para a neta. De repente,  a menina exclamou: – Olha só, vó,

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Odete, Aurora ou Clara?

Katia e sua avó pintora estavam recostadas no sofá azul da sala, ouvindo música. Música de balé. Música do compositor  Peter Ilyich Tchaikovsky. – Vou pintar uma bailarina!, disse a avó. E complementou: – Qual você gosta mais? A Odete, a Aurora ou a Clara? Katia respondeu: – Chiii… não sei!

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A Morte do Cisne

O que associa uma bailarina a um cisne? Talvez o bater de suas asas que se confundem com o modo de mover os braços da bailarina… ou a curvatura de seu pescoço com os posicionamentos da cabeça no ato de dançar… ou a cor e a textura de sua penugem, facilmente

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A fada bailarina lilás

– Existem fadas bailarinas? Essa foi uma pergunta que a menina Katia fez para a sua avó pintora que pintava bailarinas. A partir daí, mergulhamos no universo de Charles Perrault, o famoso criador de “A Bela Adormecida” e “Pele de Asno“, entre tantos outros contos maravilhosos… – Existem fadas bailarinas?, perguntou

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Ana e Vinicius, dança e poesia…

9 de julho de 1932: início da Revolução Constitucionalista, ocorrida em São Paulo, contra o governo de Getúlio Vargas.  Uma data importante para ser lembrada e comemorada. Mas este é um espaço de Arte.  Aqui, em mais um 9 de julho, comemora-se o nascimento de Ana Botafogo, a maior de nossas

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Isadora, a liberdade em forma de dança

Isadora Duncan (1877-1927) foi uma pioneira da dança moderna, para muitos a mais importante. Feminista, revolucionária, amante das artes, um espírito livre, independente, pensadora e poeta, Isadora foi uma das mais duradouras influências do século 20. Desafiando radicalmente “as coisas como elas são”, possuindo a habilidade de expressar suas ideias com

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Três divas da dança

Por ter sido criada pela minha avó Edith Blin, iniciei muito cedo minha relação com a arte.  Aos 4 anos, bem antes de começar a ler ou escrever, eu já distinguia obras de grandes pintores como Renoir, Van Gogh, Monet, Modigliani, Da Vinci. Aos seis anos, foi a vez da dança, mais precisamente, do

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