Kobra e a arte efêmera dos murais
Em janeiro deste ano, recebi a notícia de uma morte. A obra “Genial é andar de byke“, do fantástico muralista Eduardo Kobra, estava sendo apagada e substituída por outra pintura na Rua Oscar Freire, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. O mural de 15 metros de altura retratando o físico
Eduardo Kobra, artista muralista brasileiro
Eduardo Kobra, nascido em 1976 em São Paulo, é hoje considerado por muitos como o maior nome da “street art” mundial. Sua mais recente obra, o mural “Let me be myself” (“Deixe-me ser eu mesma”), de 240m², retrata a menina Anne Frank, em NDSM-werf, na região norte de Amsterdã, na parede
Murais: de pinturas rupestres a grafites
Desde sempre, desenhos foram pintados em paredes: poderiam ser dentro de cavernas, dentro de igrejas, dentro e fora de casas, de palácios, de monumentos ou mesmo, de simples prédios. A pintura mural tem raízes no instinto primitivo dos povos de decorar seu ambiente e de usar as superfícies das paredes