Dois anos de blog: a estrada continua sendo pavimentada de Arte e Ciência

O blog ArtenaRede completa dois anos. São mais de cento e cinquenta posts, escritos com um só sentimento: Felicidade.

Neste post comemorativo, selecionei algumas frases de alguns dos textos publicados neste segundo ano. Fiquei novamente feliz em recordá-los. Quem sabe mais alguém fica feliz junto comigo…

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A mais dilacerante e contundente foto do abate da árvore mãe, eucalipto centenário da praça, ocorrido em 28.01.2015. Foto de Osmar de Castro.

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Retrato de Ivan Beltrão, por Edith Blin. Aquarela, déc. 50.

As imagens não são de uma catedral de pedra. Ou mesmo de uma catedral mais moderna, feita de cimento ou acrílico. Mas continuam sendo imagens de um templo. A casa principal de Deus. Neste texto, o templo é de árvores centenárias, a Catedral de Eucaliptos da praça Getúlio Vargas, situada no centro da cidade de Nova Friburgo, Rio de Janeiro“. Post: “Imagens de uma Catedral“, publicado em 15.02.2015.

Quando eu tinha 17 anos, escrevi uma poesia para meu pai. Ela falava de pássaro e de árvore, de céu e de universo. E de um deus“. Post: “Meu pai: pássaro, árvore, universo e deus“, publicado em 08.08. 2015.

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“A Negra”, de Tarsila do Amaral – 1923, ost, 100 X 81,3cm

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Extraído do filme “O Pequeno Príncipe”, de Mark Osborne

Ser mulher é uma bênção. Ser artista é um dom. Ser artista mulher é uma dádiva. Ser artista mulher que pinta o feminino é extrapolar bênçãos, dons e dádivas“. Post: “Mulheres em pincéis femininos“, publicado em 07.03.2015.

Nascemos, começamos a crescer e nos tornamos crianças. Primeiras frustações.  Crescemos mais um pouco e passamos pela adolescência. Primeiras desilusões. O tempo passa e nos tornamos adultos. Com responsabilidades e deveres. Com metas a alcançar e críticas a suportar. Mas, para alguns de nós, permanecem ilhas da infância e da juventude em nossos corações e mentes. E é para lá que nos refugiamos nos momentos de angústia e seriedade demasiada. Os caminhos para estas ilhas?” Post: “O Pequeno Príncipe e DiertidaMente: duas pérolas“, publicado em 03.09.2015.

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Niède Guidon

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“Diego Rivera e Frida Kahlo”, de Luiza Caetano. 2002, ast. Obra doada pela autora para o Museu ArtenaRede.

O Parque Nacional da Serra da Capivara não pode fechar. O Brasil não pode perder este patrimônio histórico mundial. Não houve terremoto por aqui. Nem tsunami. Ou será que está havendo alguma coisa mais devastadora do que terremotos e tsunamis? Por que nossas imensas riquezas estão sendo desvalorizadas? Pra quê? Alguma coisa precisa ser feita. Pelo Brasil. Por nós, brasileiros. Os verdadeiros.” Post: “Niède Guidon: a Saga da Serra da Capivara“, publicado em 19.07.2015.

As Fridas de Luiza. Feridas e luzes. Frida e Luiza. Kahlo e Caetano. Duas mulheres que são oceanos. Ou universos. Na emoção e na expressão.” Post “As Fridas de Luiza“, publicado em 12.07.2015.

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“A Virgem Velada”, Giovanni Strazza. Cerca de 1850.

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“The Lovers”. Foto de Beth Moon.

Nada se aproxima mais do mistério não revelado do que a transparência marmórea. Daí a pureza sugerida nas esculturas.” Post “Transparências marmóreas“, publicado em 01.11.2015.

A Lua, há milhares de anos, viu nascer estas árvores. Que cresceram, vendo a Lua aparecer e se esconder, ano após ano. Que envelheceram, sentindo o ritmo da Lua, como as marés. Um dia, elas morrerão. Ou melhor, serão abatidas. Como milhões de outras. Moon, a fotógrafa, eterniza estas árvores.” Post “Lua eterniza árvores milenares“, publicado em 07.02.2015.

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“Campo de trigo com ceifeiro e Sol”, de 1889. Pintado quando van Gogh estava internado no sanatório de Saint-Rémy.

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Bornay, com uma de suas resplandecentes fantasias… alguém lembra o nome dela?

Van Gogh era fascinado pelos astros. Sol, Lua, estrelas. Procurava a luz à sua volta. Talvez para iluminar o seu interior sombrio. Ele precisava de todas as luzes da natureza para fazer germinar a natureza da sua Arte.” Post “O Sol na obra de Van Gogh“, publicado em 03.05.2015.

A cidade de Nova Friburgo continua esperando um museu, um memorial que seja, homenageando Clovis Bornay, um de seus filhos mais ilustres e, certamente, o que mais realizou para tornar o Carnaval a festa mais exuberante do planeta!” Post “Clovis Bornay, a Arte no Carnaval“, publicado em 11.01.2016.

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“Maternidade”, de Picasso. 1905.

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Uma das esculturas queimadas no “Burning Man”

Colhi meia dúzia de obras do Jardim de Mães de Picasso. Fiz um buquê. E ofereço este buquê a todas as mães que, por um acaso qualquer, feliz ou infeliz, estiverem lendo este post. O perfume fica no meu colo. Colo de mãe.” Post “As mães de Picasso“, publicado em 08.05.2015.

Uma obra, uma vez criada, não pertence mais ao artista. Ela pertence ao mundo. E ao futuro. Só cabe ao homem virar cinzas. E pó. Não cabe às suas criações virarem cinzas. Nem pó.” Post “A arte do Burning Man“, publicado em 25.10.2015.

Uma comemoração com a lembrança de uma dúzia de textos. Difícil escolher filhos em uma prole…

Autor: Catherine Beltrão

Comments(4)

  1. Responder
    Eduardo Vieira says:

    PARABÉNS!!! Dois anos! Com dois anos uma criança já traça seus próprios passos, já consegue se comunicar e fazer entender… que bom ver essa idéia se concretizar e crescer, amadurecer…
    Que venham outros (muitos) anos!

    • Responder
      Catherine Beltrão says:

      NÓS estamos de parabéns, Eduardo! O apoio que você tem dado à fanpage do blog ArtenaRede no facebook está sendo fundamental para a continuidade desta página. Suas artes para as chamadas dos posts são belíssimas! Um grande “obrigada” nestes dois anos de trajetória conjunta!

  2. Responder
    Roberto F. Vieira says:

    Catherine Beltrão!
    Aqui nesse espaço não poderia deixar de registrar meus votos de pura paixão pelo seu trabalho. Em homenagem expresso esse sentimento com o que um dia conheci amplamente esse projeto.

    “Do Virtual ao Real:
    A trajetória de um sonho
    Catherine Blin de A. N. Beltrão
    Resumo:
    O projeto Museu Artenarede tem por objetivo criar um museu real a partir de um espaço virtual, fato inédito no contexto das artes plásticas. Ao invés de se criar um site representativo de um museu real, cria-se um museu real a partir de um site. O acervo do Museu será formado por peças doadas por artistas que catalogam suas obras no espaço virtual. Como no site são catalogadas peças por artistas do mundo inteiro, o museu será constituído por obras representativas de vários países, além de vários estados do Brasil.
    Abstract:
    From the virtual to the real world: the strategy of a dream.
    The Artenarede Museum Project has as its main objective to create a real museum from a cyberspace, which is unprecedented in the context of painting. Instead of creating a website that would represent a real museum, a real museum would be created from a website. The museum acquis would be enriched with art pieces donated by artists who had catalogued their pieces in the cyberspace. As the site has a world wide vision, the pieces are catalogued by artists all around the world thus representing several countries besides many Brazilian states.
    Palavras-chave: museu, artes plásticas, Nova Friburgo
    Apresentação
    Dezembro de 2000. Em um dos laboratórios de Informática, no campus Nova Friburgo da Universidade Estácio de Sá, cerca de 50 pessoas se aglomeram para assistir a defesa de um projeto final do curso de Sistemas de Informação. Seria o primeiro sistema, desenvolvido por um grupo de alunos do curso, a utilizar a Internet para coletar dados para o seu banco. A curiosidade e a admiração dos presentes se confundem.
    O projeto se intitula ARTENAREDE…
    Fonte: Volume 2º. – nº 02 – 2º. semestre 2012
    LITTERA DOCENTE & DISCENTE em revista
    Parabéns amiga por esse projeto de excelência!!!
    Félicitations ami pour ce projet d’excellence !!!
    Roberto Vieira

    • Responder
      Catherine Beltrão says:

      Uau, valeu Roberto! Você é um dos maiores incentivadores do projeto ArtenaRede! É muito bom ler seus comentários. Muitas vezes precisamos desses afagos. Vamos prosseguir juntos nessa caminhada!

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