Você quer uma fatia de Van Gogh? Ou de Dali? Ou prefere uma de Mondrian, talvez…
Estes bolos construídos como releituras de obras importantes de pintores famosos não são de hoje. Todos já devem ter visto imagens dessas maravilhas…
São muitas as histórias sobre a origem dos bolos decorados. Itália e França se empenham em empunhar essa bandeira de pioneirismo. De qualquer modo, o cake design nasceu ainda no período da Idade Média. Naquela época, a massa de açúcar – pâte à sucre – não podia ser utilizada por qualquer um pois o açúcar era artigo de luxo. Estes bolos, às vezes de vários andares, faziam parte de banquetes promovidos pela aristocracia francesa. Assim, o cake design caiu em desuso na França durante o século XIX. Mas voltou com força total no século XX, nos Estados Unidos, com a utilização de glacê real e pasta de açúcar, a conhecida pasta americana.
Mas e os bolos criados a partir de obras icônicas de grandes pintores?
Alguns bolos decorados são verdadeiros trabalhos artísticos. Um dia, um cake designer deve ter se perguntado: “Por que não decorar um bolo como se fosse um releitura de uma obra de arte famosa?” E assim foi feito. Surgiram várias releituras doces e comestíveis de “A Noite Estrelada“, de Van Gogh, de “O Grito“, de Edvard Munch, de “Garota no Espelho“, de Pablo Picasso, de “A Persistência da Memória“, de Salvador Dali… entre várias outras.
Mas ainda não encontrei bolos decorados com releituras de obras como “O Ciclo do Café“, de Cândido Portinari, “Abaporu“, de Tarsila do Amaral ou de uma “Paisagem Imaginante“, de Alberto da Veiga Guignard … Alguém já comeu? Alguém já viu?
Autor: Catherine Beltrão