Inicio esta parte II da mesma forma que a parte I:
“Para um pintor, a paleta é seu camarim. É ali que ele se prepara, prepara sua obra, veste suas cores, do dia ou da noite.”
Henri Matisse (1864-1959) e Edgar Degas (1834-1917)
Numa carta a seu irmão Theo, em 1882, Van Gogh escreveu: “É impossível dizer a infinidade das cores compostas. Há uma infinidade de cinzas que podemos criar. Alguém que sabe como encontrar os cinzas da natureza, em sua paleta, é um colorista“.
Paul Cézanne (1839-1875) e Wassily Kandinsky (1866-1944)
É de Pablo Picasso a seguinte frase: “Na realidade trabalha-se com poucas cores. O que dá a ilusão do seu numero é serem postas no seu justo lugar.”
Joan Miró (1893-1983) e Georges Seurat (1859-1891)
E nosso incrível poeta Manoel de Barros disse: “Sou livre para o silêncio das formas e das cores.”
Paul Gauguin (1848-1903) e Édouard Manet (1832 -1883)
Essa frase tem tudo a ver com o seu criador Francis Bacon: “Todas as cores concordam no escuro.”
Piet Mondrian (1872-1944) e Gustave Moreau (1826-1898)
Por fim, um belo dia Nicolas Poussin proferiu: “As cores na pintura são como chamarizes que seduzem os olhos, como a beleza dos versos na poesia.”
Existem muito mais paletas. E muito mais autorretratos. O que seria mais representativo de um pintor? Sua paleta? Seu autorretrato? Quem achar que pode responder, que o faça.
Autor: Catherine Beltrão