Primeiro contato com Inhotim

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Vista deslumbrante de parte minúscula dos jardins de Inhotim, situada frente à Galeria True Rouge

Não conhecia Inhotim até novembro do ano passado. Só de ouvir falar e de acessar o site. Já sabia que é o maior museu a céu aberto do mundo, com 2 milhões de metros quadrados. Já sabia que, além de possuir um dos mais belos e variados acervos de arte contemporânea mundial e uma arquitetura de galerias e galpões fartamente premiada, desde 2010 Inhotim obteve a chancela de Jardim Botânico, com cerca de 5.000 espécies, representando mais de 28% das famílias botânicas conhecidas no planeta.

Mas então, no primeiro feriado de novembro, fui conhecer pessoalmente este lugar fantástico. Inebriante! Um choque na alma de qualquer um. Não precisa ser artista ou botânico. Basta ser alguém que se comova com a beleza de ver magistralmente integrados criações artísticas e jardins.

Desde o Som da Terra, do artista Doug Aitken, até o Galpão Cardiff & Miller, com a obra “The Murder of Crowd”, passando pelas galerias de Adriana Varejão, Miguel Rio Branco e Lygia Pape, só para citar alguns dos espaços criados no jardim monumental de Inhotim, o que se vê e o que se ouve atinge diretamente nossos pedaços ainda intactos do coração e do cérebro, que ficam totalmente linkados nestes momentos gloriosos de contemplação.

Não há como não voltar a Inhotim. Ainda são vários os espaços não visitados, os caminhos e aléas não trilhadas. Vou querer ter novas e antigas emoções. Mesmo porque se emocionar nos impulsiona a seguir em frente…

Para saber mais sobre Inhotim, clique aqui.

 Autor: Catherine Beltrão

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