Selos de pintores brasileiros

O Brasil foi o segundo país a emitir um selo, em 1843, o célebre Olho de Boi. Em 1840, a Inglaterra emitiria o Penny Black, o primeiro selo postal do mundo.

Como falamos de Arte, resolvi escrever sobre selos de pintores brasileiros. Achei que iria encontrar centenas. Mas só encontrei 23 selos!

Estes 23 selos são referentes a oito artistas, todos modernistas!

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Selos Portinari: “A primeira missa”, em 1968; “Natal”, em 1970; “O lavrador de café”, em 1980; “Presépio”, em 2002.

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Selo de Portinari: detalhe do painel “Paz”, no ano internacional da paz, em 1986

O grande Cândido Portinari foi homenageado com doze selos:  “A primeira missa”, em 1968; “Natal“, em 1970; “O lavrador de café“, em 1980; o detalhe do painel “Paz“, no ano internacional da paz, em 1986; “Presépio“, em 2002; em seu centenário de nascimento com o selo de um de seus autorretratos, o “Menino de Brodowski” e “Cangaceiro“, emitidos em 2003 e com “Negrinha”, “Composição“, “Marcel Gontrau” e “Menino sentado com carneiro“, como obras desaparecidas, em 2004.

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Selos de Portinari: o “Menino de Brodowski”, “Cangaceiro” e um de seus autorretratos, no centenário de seu nascimento, em 2003

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Selos de Portinari: “Negrinha”, “Composição”, “Marcel Gontrau” e “Menino sentado com carneiro”, como obras desaparecidas, em 2004.

Eliseu Visconti, em seu centenário, foi homenageado com o selo “Juventude“, em 1966 e em seu sesquicentenário, com o selo representando um de seus autorretratos, em 2016.

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Selos Eliseu Visconti: “Juventude”, homenageando seu centenário, em 1966 e um de seus autorretratos, em seu sesquicentenário, em 2016.

O pintor Di Cavalcanti foi homenageado com três selos: “A mulher com filho à janela“, da X Bienal de São Paulo, em 1969; “As cinco moças de Guaratinguetá“, em 1974 e “Ciganos“, em comemoração ao centenário de seu nascimento, em 1997.

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Selos de Di Cavalcanti: “A mulher com filho à janela”, da X Bienal de São Paulo, em 1969; “As cinco moças de Guaratinguetá”, em 1974 e “Ciganos”, em comemoração ao centenário de seu nascimento, em 1997.

Anita Malfatti teve direito à emissão de um selo, “O homem amarelo“, também em comemoração ao centenário de seu nascimento, em 1989.

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Selo de Anita Malfatti: “O homem amarelo”, em comemoração ao centenário de seu nascimento, em 1989.

Outro artista que participou da Semana de 22, Victor Brecheret, teve emissão de dois selos: o “Monumento às Bandeiras“, em 1984 e “Eva“, em 2015.

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Selos de Victor Brecheret: “Monumento às Bandeiras”, em 1984 e “Eva”, em 2015.

Alberto da Veiga Guignard, o pintor das paisagens imaginantes, foi homenageado em seu centenário de nascimento, em 1996, com o selo “Paisagem de Ouro Preto“.

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Selo de Guignard: “Paisagem de Ouro Preto”, em homenagem ao centenário de seu nascimento, em 1996.

Também em 1996, e também em comemoração ao centenário de seu nascimento, Alfredo Volpi, o pintor das bandeirinhas, ganhou o seu selo de homenagem, o “Barco com bandeirinhas e pássaros“.

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Selo de Alfredo Volpi: “Barco com bandeirinhas e pássaros”, em homenagem ao centenário de seu nascimento, em 1996

Finalmente, Tarsila do Amaral, a pintora mais valorizada do Brasil, também tem um selo: o “Urutu“, referente à XIV Bienal de São Paulo, emitido em 1998.

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Selo de Tarsila do Amaral: “Urutu”, referente à XIV Bienal de São Paulo, emitido em 1998.

Destes 23 selos, qual é o seu preferido?

Autor: Catherine Beltrão

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