Selos de pintores brasileiros

O Brasil foi o segundo país a emitir um selo, em 1843, o célebre Olho de Boi. Em 1840, a Inglaterra emitiria o Penny Black, o primeiro selo postal do mundo. Como falamos de Arte, resolvi escrever sobre selos de pintores brasileiros. Achei que iria encontrar centenas. Mas só encontrei

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Girassóis

Diz a lenda grega que Clície era uma ninfa apaixonada por Hélio, o deus do Sol. Helio a trocou por sua irmã e Clície começou a enfraquecer. Ela ficava sentada no chão frio, sem comer e sem beber, se alimentando apenas das suas próprias lágrimas. Enquanto o Sol estava no

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Nuvens eternas

“As únicas coisas eternas são as nuvens“, escreveu um dia Mario Quintana. É interessante, pois elas não parecem eternas. Mudam de forma a todo instante. Também mudam de cor. E produzem sentimentos variados: tristeza, saudade, medo, esperança. À qual eternidade se referia o poeta? Mario Quintana também escreveu: “Não esquecer

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Peixes, pintores e poetas

Peixes, pintores e poetas. O ambiente dos peixes é a água. Nela,  eles nascem, respiram e morrem. Os pintores precisam das imagens. Nelas, se expressam, se transformam, se transcendem. Os poetas vivem entre as estrelas. Nelas, os sentimentos brotam, pousam e se escondem. Seguem dois poemas e dezessete pinturas. De peixes criados

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Ateliers e versos… (Parte IV)

Eis que chega a parte IV, a derradeira. Desta vez, os ateliers são de artistas brasileiros. E os versos, mais antigos, de quando eu ainda era adolescente. Por isso mesmo, mais puros, mais botões em flor. Dar ao mundo (maio de 1966) A gente nasce. Nasce pro mundo E cresce.

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De Guignard a Tunga passando por Lea e Gerardo

Um dia, em 1940, Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) pintou a obra “As Gêmeas“, retratando as irmãs Léa e Maura, filhas do senador Barros Carvalho. Em 2002, em Nova Friburgo/RJ, por ocasião do depoimento do poeta Gerardo Mello Mourão, iniciando a série “Encontros com Guignard“, um pedaço vivo da história

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Renoir e Guignard: banhistas e flores no verão de fevereiro

55 anos e um oceano separam a vinda ao mundo destes dois imensos artistas. Ambos de 25 de fevereiro, Pierre Auguste Renoir nasceu em 1841, na cidade de Limoges/França e Alberto da Veiga Guignard nasceu em 1896, em Nova Friburgo, cidade serrana do Rio de Janeiro. Renoir, um dos grandes nomes do

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Simplesmente Flores

É lugar comum se falar de flores na primavera. Mas a primavera, a cada ano, é incomum. E as flores também. Talvez seja por essa razão que os artistas pintam flores. Quase todos. Neste post, apresento somente cinco flores de cinco artistas: Redon, Monet, Van Gogh, Guignard e Edith Blin.

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A hora e a vez de Alberto da Veiga Guignard

No último dia 13 de agosto, a obra “Vaso de Flores”, de Alberto da Veiga Guignard (1896 – 1962), foi disputada por cinco compradores e finalmente arrematada na Bolsa de Arte de São Paulo por R$ 5,7 milhões, tornando-se a obra mais cara de um artista brasileiro vendida em leilão.

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Guignard, filho de Nova Friburgo

Eu já conhecia a obra de Guignard desde os tempos da Galeria Montmartre Jorge. Nas décadas de 50 e 60, meu tio Jorge Beltrão, marchand e empresário, dono da Galeria, promoveu exposições de vários artistas, entre eles José Pancetti, Flávio de Carvalho e Guignard. Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) nasceu

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