A empresa Tiffany & Co. surgiu em meados de 1837 e começou com um investimento de apenas US$ 1 mil. Logo se estabeleceu como uma empresa que vendia artigos de luxo para casa e, em seguida, transformou-se numa das maiores joalherias do mundo.
Mas o abajur Tiffany só apareceu no ano de 1895, através de Louis Comfort Tiffany (1848-1933), filho de um dos fundadores da empresa e uma das principais figuras do movimento de Art Nouveau.
O aspecto do abajur é bem parecido com os vitrais de uma igreja medieval. Isto se deve ao fato de o designer Comfort Tiffany ter trabalhado com técnicas utilizadas desde a Idade Média, produzindo manualmente a coloração do vidro e acrescentando qualidade e durabilidade na peça.
Conhecido como Favrile, e projetado com pedaços de um tipo especial de vidro fundido com óxidos metálicos, no abajur Tiffany este vidro ganha diversas tonalidades, formando um pequeno vitral no abajur.
No processo de fabricação do abajur são utilizadas técnicas nas quais são usam-se fitas de cobre soldadas que, junto ao pequeno vitral, formam uma peça de aspecto único.
A maioria dos modelos disponíveis possui uma base com pátina em tons de marrom e marrom esverdeado, dando ao item ainda mais
opulência e presença na decoração.
Os abajures Tiffany estão disponíveis em 6 diferentes modelos trabalhados de maneira similar, com os efeitos vitrificados que
tanto deram às peças a sua fama e charme.
Entre os modelos estão abajures para escrivaninha, de teto, de mesa, lustre, abajures de chão e também arandelas.
Quanto aos temas dos desenhos dos vitrais, um legítimo abajur Tiffany é trabalhado principalmente com estampas florais e temas como árvores, insetos e pássaros.
E qual seria o valor de um abajur Tiffany?
Podem variar de US$ 4 mil a mais de US$ 3 milhões!
Em um leilão da Christie’s de 1997, o abajur “Pink Lotus” foi arrematado por US$ 2,8 milhões.
Mas em 2018, também na Christie’s, o abajur “Pond Lily” alcançou o incrível preço de US$ 3,3 milhões!
E vale a pena relembrar uma frase de Louis Comfort Tiffany:
“Cor é para o olho o que música é para o ouvido.”
(“Color is to the eye what music is to the ear.”)
Autor: Catherine Beltrão