É lugar comum se falar de flores na primavera. Mas a primavera, a cada ano, é incomum. E as flores também. Talvez seja por essa razão que os artistas pintam flores. Quase todos. Neste post, apresento somente cinco flores de cinco artistas: Redon, Monet, Van Gogh, Guignard e Edith Blin.
Odilon Redon (1840-1916) foi um pintor e artista gráfico francês. A técnica mais utilizada por Redon era o pastel, que lhe permitia trabalhar as cores com texturas diferentes e bastante mescladas. Considerado o mais importante dos pintores do Simbolismo, suas flores são belíssimas e únicas, praticamente dialogando com quem as contempla.
Por suas magníficas ninfeias e o seu jardim em Giverny, Claude Monet (1850-1926) será sempre associado a flores. Delicadas ou exuberantes. Em lagos ou em vasos. Pequenas ou majestosas. Não importa. São inconfundíveis. São flores de Monet. Para quem quiser ler um pouco mais sobre as flores de Monet em Giverny, clique aqui.
Vincent Van Gogh (1853-1890) pintou o Sol e pintou girassóis. Não há quem não conheça pelo menos um dos girassóis de Van Gogh. Mas ele também pintou íris. Muitos íris. E assim como seus girassóis, cada um de seus íris é único. Ele estudava cuidadosamente os movimentos e os contornos das flores para criar uma variedade de silhuetas coloridas dançantes ao som do vento…
Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) transformou seu lirismo em paisagens imaginantes e flores. Muitas flores. Extremamente esfuziantes e coloridas. No último dia 13 de agosto, a obra “Vaso de Flores”, foi disputada por vários compradores e finalmente arrematada na Bolsa de Arte de São Paulo por R$ 5,7 milhões, tornando-se a obra mais cara de um artista brasileiro vendida em leilão. Para quem quiser saber um pouco mais sobre a hora e a vez de Guignard, clique aqui.
Em suas quatro décadas de pintura, Edith Blin (1891-1983) pintou flores em telas e cartolinas, a óleo ou pastel. Mas foi nos anos 50 que suas flores desabrocharam em seu mais contundente esplendor, algumas livres e soltas no ar, outras entremeadas a rostos e figuras. É impossível não se emocionar com as “Flores vermelhas em ascensão”, que arrebata o nosso sentimento em sua pretensão de que um único galho jovem e viçoso inicia a subida de uma escada sem fim… Para quem quiser ler e ver mais flores de Edith, clique aqui.
Autor: Catherine Beltrão