Paletas e autorretratos (Parte I)

Para um pintor, a paleta é seu camarim. É ali que ele se prepara, prepara sua obra, veste suas cores, do dia ou da noite. Neste post, decidi apresentar a paleta acompanhada de um autorretrato de cada pintor. Nada mais íntimo de sua alma. Vincent van Gogh (1853-1890)   Nesta

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Cães e gatos ternos e eternos

Um bicho de estimação não se esquece jamais. Será por quê? Será pela troca intensa de afetos? Será pela alegria mútua a cada reencontro? Será pelos momentos de compreensão compartilhados? Quando eu tinha doze anos, me veio a Bijou, uma cadelinha preta da raça lulu. Era meiga,  inteligente e afetiva.

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Detalhes

Detalhe é um pedaço. De um pensamento. De uma atitude. De um fazer. Quase sempre, um pedaço bem pequeno. Ou até muito pequeno. Mas, um detalhe não é coisa menor. Pode até ficar grande. Muito grande. Imenso. Como são os detalhes de certas pinturas. Ou esculturas. Mãos. É bom começar

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Peixes, pintores e poetas

Peixes, pintores e poetas. O ambiente dos peixes é a água. Nela,  eles nascem, respiram e morrem. Os pintores precisam das imagens. Nelas, se expressam, se transformam, se transcendem. Os poetas vivem entre as estrelas. Nelas, os sentimentos brotam, pousam e se escondem. Seguem dois poemas e dezessete pinturas. De peixes criados

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Era uma vez o impressionismo de Renoir

A luz da manhã, o movimento da vida acontecendo, as cores desabrochando, tudo me fez pensar que hoje é dia de falar sobre o Impressionismo. Mais especificamente, sobre o impressionismo de Renoir: “Numa manhã um de nós já não tinha preto, e assim nasceu o Impressionismo“. Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) passou

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Ateliers e versos… (Parte I)

Conheço bastante o que vem a ser o atelier de um artista. Por três décadas convivi com o cheiro e as cores de tintas virando formas, com telas se empilhando em paredes e chão. Nesses espaços de arte, servi de modelo e escrevi versos. Pretendo nesse post apresentar ateliers de alguns

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Renoir e Guignard: banhistas e flores no verão de fevereiro

55 anos e um oceano separam a vinda ao mundo destes dois imensos artistas. Ambos de 25 de fevereiro, Pierre Auguste Renoir nasceu em 1841, na cidade de Limoges/França e Alberto da Veiga Guignard nasceu em 1896, em Nova Friburgo, cidade serrana do Rio de Janeiro. Renoir, um dos grandes nomes do

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Outonos perenes

Mais um outono que chega. Para nós, o outono é uma estação. Uma das quatro. Morna. Nem fria nem quente. Nem alegre nem triste. Simplesmente amena. Tão somente plácida. Mas um pintor pensa diferente. Para ele, o outono é tão importante que ele precisa permanecer eterno. Perene. Como estes outonos europeus

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Moulin de la Galette, o “point” parisiense do século XIX

As origens do famoso Moulin de la Galette, situado à rua Lepic, na Butte de Montmartre, em Paris, lugar eternizado por vários artistas do século XIX, remonta a 200 anos anos antes, em 1622, quando nasceu o moinho le Blute-fin. Um outro moinho, o le Radet, nascido em 1717, juntou-se ao le

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Violões em foco

Gosto muito de relacionar coisas. Outro dia, estava pensando em qual seria o instrumento musical mais representado na pintura. Após alguma pesquisa na Internet (olha ela aí de novo…), o violão já despontava na frente. Senão, vejamos: Inicio com “Mulher tocando violão” , de Jan Vermeer (Holanda, 1632 – 1675).  Vermeer,

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