Nos dias de Van Gogh, as batatas eram assim…

Quase sempre, associamos Van Gogh a girassóis. Ou à famosa “Noite Estrelada“. Ou a sua orelha cortada.   Ou ainda a campos de trigo. Com ou sem corvos. Mas quem associa Van Gogh a batatas? Uma das mais eloquentes obras de Vincent van Gogh (1853-1890) é “Os comedores de batatas“. Este

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Três mulheres: Edith, Katia e Cecília

Hoje, Dia Internacional da Mulher, resolvi escrever mais de um post. Este é reunindo três mulheres: a escritora Cecília Meireles, a pintora Edith Blin e a sua modelo Katia (eu). “Mulher adormecida”, de Cecília Meireles Moro no ventre da noite: sou a jamais nascida. E a cada instante aguardo vida.

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Kokoschka e Soutine, a manifestação do expressionismo dilacerado

Desde os meus primeiros anos, convivi com livros e imagens de obras de arte. Mas não eram só  obras de Monet, Renoir ou Degas, expoentes do impressionismo bucólico ou dançante. Sem fazer trocadilhos, o que me impressionava mesmo eram as imagens fortes e dilacerantes de Kokoschka e Soutine, grandes nomes do expressionismo.

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Um dia em 1972

Não lembro o dia. Nem o mês. Só o ano: 1972. Neste dia, eu fui, uma vez mais, modelo de Edith. Edith Blin, minha avó. Edith, cúmplice de vida e de alma. Minha avó me pintou 129 vezes, em 32 anos. Desde que eu nasci até a sua partida. Foram

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Artistas, mulheres e sombras

Ao escrever meu último post, “Modigliani e o amor de Jeanne Hébuterne“, me veio a ideia de escrever sobre artistas mulheres que foram mulheres de artistas homens e, por isso mesmo, tornaram-se meras sombras de seus homens. Ou quase isso. Inicio pela própria Jeanne Hébuterne (1898-1920). Tendo sido mulher de Amedeo

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David Bowie: autorretratos

O mundo está consternado. Vitimado por um câncer de fígado, lá se foi David Bowie (1947-2016), um dos maiores artistas de música popular de todos os tempos, tendo influenciado gerações por mais de cinco décadas de constantes inovações em suas criações artísticas. Aclamado em todo o mundo e por quase todos

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Um ícone cultural: ecos de “O Grito”

A obra “O Grito” de Edvard Munch (1863 – 1944), possui quatro versões, pintadas de 1893 a 1895. A mais célebre data de 1893, tendo como plano de fundo a doca de Oslofjord, em Oslo, na Noruega, em pleno pôr do sol. A obra é uma das mais importantes do movimento expressionista. Sobre

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E por falar em vento…

O vento está na moda. É bem verdade que não dá pra ser estocado. Mas dá pra ser sentido. E pra ser registrado, em sua força, beleza ou leveza. Um poema, três pinturas e uma canção… e o vento invade nossa alma. Já dizia o grande Fernando Pessoa:  “As vezes

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O Sol na obra de Van Gogh

Hoje, dia 3 de maio, comemora-se o Dia Internacional do Sol. Como todo mundo sabe, o Sol é a estrela central do Sistema Solar e a luz e calor que emite é a principal fonte de energia da Terra. Sem o Sol não existiria vida em nosso planeta. E nenhum outro pintor

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Os sons do silêncio e as cores da escuridão

O que acontece na cabeça e no coração de um compositor surdo e de um pintor cego quando criam uma obra? Esta questão sempre me intrigou. Como Beethoven pode compor a maioria de suas obras colossais, estando desprovido quase totalmente da audição? Das sonatas às sinfonias, passando pelos  trios, quartetos e

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