Carnaval e quase cinzas… de Edith Blin

Hoje ainda é Carnaval. Amanhã já serão cinzas.  Cinzas de um tempo que não volta. Cinzas de uma alegria que já se sentiu. Cinzas de uma arte que um dia foi criada. Cinzas de um carnaval de Edith Blin. A obra – “Carnaval” ou “Folia Carnavalesca” – é de 1945. Setenta anos,

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Moulin de la Galette, o “point” parisiense do século XIX

As origens do famoso Moulin de la Galette, situado à rua Lepic, na Butte de Montmartre, em Paris, lugar eternizado por vários artistas do século XIX, remonta a 200 anos anos antes, em 1622, quando nasceu o moinho le Blute-fin. Um outro moinho, o le Radet, nascido em 1717, juntou-se ao le

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“Paris!”

“Paris!” não é só uma obra de arte. A meu ver, é uma obra-prima.   Edith Blin (1891-1983) pintou “Paris!” em 1944. Sobre esta obra, disse Edith: ” Essa cabeça é o fruto de meu contentamento no dia da libertação da capital da minha França. Procurei, na expressão, colocar nos

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Visconti e Chagall deixaram suas almas nos céus de teatros…

Eliseo d’Angelo Visconti (1866-1944) foi um pintor, desenhista e designer ítalo-brasileiro ativo entre os séculos XIX e XX. É considerado um dos mais importantes artistas brasileiros do período e o mais expressivo representante da pintura impressionista no Brasil.   Em 1901, Visconti organizou sua primeira exposição individual na Escola Nacional

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Os nus de Edith Blin

Edith Blin (1891-1983), como já se mencionou várias vezes neste blog, é a “pintora da alma“. Começou a pintar tardiamente, após os cinquenta anos e, em suas quatro décadas de pintura, passou por variadas técnicas e variados temas. O tema “nu” constou de todas as etapas da evolução da artista,

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Lena Gal, o feminino pleno

Lenagal – HeLena Maria Galvão Amaral – nasceu em 1957, em São Miguel Açores. Isso mesmo, a maior das ilhas do arquipélago dos Açores e a maior de todas as ilhas integrantes do território de Portugal. Como ela própria diz em entrevista a José Neto, talvez tenha sido este fato

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Píndaro, uma tatuagem na alma

Píndaro Castelo Branco nasceu no Piauí, em 1930. Sobre sua pintura, escreveu o crítico Antônio Bento, nos anos 60: “Reflete sua visão pessimista ou dramática do homem e da própria sociedade, cujos conflitos ou angústias são agora o tema principal de sua pintura expressionista”. Conheci a pintura do Píndaro na

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